segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

2 teses sobre a passividade brasileira ante o ataque americano à Petrobras: 1:Todos corruptocratas reféns dos EUA + 2:MRE Serra comparsa dos EUA desde 2009.





Este ensaio pretende sugerir explicações para duas questões levantadas pelo colunista André Araújo no JornalGGN diante do seguinte fato:

"Por fatos ocorridos no Brasil entre brasileiros, a Petrobras está sendo investigada e processada pelo Departamento de Justiça dos EUA. Antes mesmo de uma acusação formal, a Petrobras, em atendimento aos procuradores americanos da Divisão Criminal, chefiada por Leslie Caldwell, contratou dois escritórios americanos para fazer uma investigação de todos os contratos da Petrobras ao custo, até agora, de R$ 400 milhões de honorários, apenas para essa investigação interna. Os honorários dos advogados de defesa em Washington não estão nesse valor.
O Departamento de Justiça não enviou ainda o processo à Justiça, a regra lá é fazer acordo com o Departamento para evitar que o processo vá a julgamento. Nesse caso, o valor do acordo é estimado em torno de US$ 2,6 bilhões. Assinado um acordo com a  PETROBRAS,  a questão não estará terminada. A PETROBRAS deverá aceitar ser monitorada por 10 anos por um escritório aprovado pelo Departamento de Justiça, que obviamente será americano".
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/petrobras-pagando-tributo-a-washington-por-andre-araujo

Tese 1. Nenhum político brasileiro que tenha/teve significativo poder ousará contrariar os EUA simplesmente porque sabem que a NSA grapeou todo mundo e como na democracia representativa chega-se ao poder somente atraves de toma-lá-dá-cá todo mundo tá refém das chantagens americanas;

Tese 2.O Atual Ministro das Relações Exteriores José Serra nada fará porque desde 2009, como provou o Wikileaks por documentos diplomáticos americanos, se sabe que José Serra era o principal apoiador das Petroleiras americanas no lobbie contra a a lei de regime de partilha votado à época que dava exclusividade da Petrobras na exploração do Pré-sal garantindo maiores recursos pra educação brasileira.

Explicando a questão 5 com a tese 1:

Questão 5:
"Não houve reação diplomática, política, viagem do Ministro da Justiça à Washington para enfrentar seu colega americano, telefonema do Ministro das Relações Exteriores ao Departamento de Estado, visita do Embaixador do Brasil à Divisão Criminal do Departamento de Justiça. Nada! Absolutamente nada! Pelo visto o Governo brasileiro acha normal a extensão extraterritorial da jurisdição americana. Pior ainda, a mídia brasileira acha não só normal como muito bom e ainda elogia o Governo americano (Programa Três em Um da Rádio Jovem Pan, Madureira diz "Olha que bacana, foi o FBI também quem prendeu o Al Capone", como se o Brasil fosse igual ao Al Capone".

Tese 1:
As agências de investigação americanas não precisam infiltrar agentes no Brasil e muito menos perder tempo quebrando senhas de nenhuma rede de dados ou disco rígido de qualquer compurador(mesmo tendo tecnologia pra isto) pois as nossas porteiras para a vigilância global americana já estão todas escancaradas pois geralmente usamos sempre equipamentos e softwares americanos(Windows, Oracle Java, iPhone, Android, WhatsApp, Facebook, Google, etc...) e os mesmos são mantidos sempre com brechas de segurança atualizadas para o livre acesso e indexação das infomações por parte da NSA/CIA/FBI(lembram daquelas mensagens diárias de atualizações de segurança do Java e do Windows? Poize! Ali tanto se atualizam as brechas de segurança quanto se podem enviar pacotes de dados criptografados informando à NSA sobre conteúdos relevantes à espiar: basta um caractere diferente numa mensagem pra sinalizar que existem informações de certo tipo de interesse ali na máquina Windows ou Apple ( E certamente até do Linux Ubuntu já que tá infestado de pedaços obscuros de programas) de um funcionário da Petrobras ou da presidência da república.

Assim fica muito fácio que os americanos escolham que politicos ou autoridades ou empresários brasileiros querem derrubar, à pretexto de combate à corrupção, pra favorecer seus próprios negócios.

Se corruptocracia é a regra da democracia representativa e tá tudo grampeado então é só derrubar apenas os que atrapalham os negócios americanos!

Você pode entender melhor isto observando 4 peças fundamentais no atual jogo mundial do poder:

Peça 1: A Espionagem Global: quem tem na mão a espionagem universal(indexação de dados de qualquer computador/celular e comunicações) sabe onde mover as milhares(até bilhões) de peças/variáveis no tabuleiro mundial de xadrez do poder,

Peça 2: A Corruptocracia: A Regra básica da "democracia" representativa: Quem fizer mais Toma-lá-dá-cá terá como pagar mais publicidade ou "expontâneo" apoio midiático e quem for mais bem visto será mais eleito.

Peça 3: As fogueiras das vaidades humanas: aqueles atores(Juizes, promotores, jornalistas, etc...) menos cientes da peça 1 e que não forem seduzidos por vantagens transnacionais podem ser recrutados pela sedução de terem informações poderosas nas mãos para se passarem como sapientes justiceiros do combate à corrupção. Se os interesses políticos forem convergentes então o fator vaidade será irrelevante.

Peça 4: A preguiça de pensar das massas e consequente tendência a decidir mais pelas emoções(ódio) que pela razão. Alvos fáceis dos algoritimos de Zukemberg já testados com sucesso em Operações psicologicas em grandes populações simplesmente permitindo ou restringindo mais ou menos compartilhamentos de emoções, de ódio ou de serenidade e razão.

As peças 1 e 2 permitem que o Poder Global(Peça 1), ciente de que quem estiver no poder eletivo certamente o conquistou por meios corruptos(Peça 2), então simplesmente escolhe, conforme lucre mais, sobre quais políticos deverá revelar as corrupções às autoridades persecutórias locais(Peça 3) e quais politicos deverá poupar com informações obtidas ilegalmente pela espionagem global. Conjuntamente atuam sobre veículos de imprensa e sobre regras de disseminação de postagens em redes sociais e alimentam as emoções preguiçosas das massas(Peça 4) que fazem o resto do trabalho de tornar legítima a estratégia de derrubada de governo que favoreça as massas e fazer chegar no poder os politicos que privilegiem as grandes jogadas financeiras.

RESUMINDO: Corruptocracia + espionagem = derrubar só os políticos que não interessam aos EUA!


Corruptocracia é todo um xadrez à parte e fiz um esboço do mesmo neste pequeno artigo:

http://denismouradelima.jusbrasil.com.br/artigos/156797790/corruptocracia

Assim conclui-se que nenhum político brasileiro que esteve ou esteja no poder ousará contrariar os EUA simplesmente porque sabem que a NSA grapeou todo mundo e como na democracia representativa chega-se ao poder somente atraves de toma-lá-dá-cá todo mundo tá refém com medo de alguma prova ilícita virar "pé na porta" lícito e metê-los em cana.

Explicando a questão 4 com a tese 2:
Questão 4:
"Desconhece-se ALGUMA reação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, quer por nota diplomática, quer por ação da Advocacia Geral da União, contestando, não o mérito do processo, mas sim algo anterior, a própria jurisdição do Departamento de Justiça. Na falta de qualquer reação mais direta, não se soube de um telefonema do Embaixador brasileiro em Washington ao Departamento de Justiça. O Estado brasileiro aceitou ser processado, não contestou a jurisdição indevida e desamparada de qualquer base de Direito Internacional".

Tese 2:
Conforme a correspondência da embaixada americana no brasil datada de 02/12/2009 vazada pelo Wikileaks em 13/12/2010 o PSDB prometia aos americanos rever lei de partilha do pré-sal para beneficiar os interesses dos EUA:

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro de 2009 sobre a o risco aos americanos de que a exploração do pré-sal fosse exclusivo da estatal brasileira Petrobras e, assim, não pudesse ser explorada livremente por empresas americanas.


Como ele, outros cinco telegramas que foram publicados pelo WikiLeaks em 13/12/2010 mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras americanas.

Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.


"RIO'S OIL PLAYERS REACT TO SPECULATION ON PRE-SALT REGULATIONS

PETROBRAS AS SOLE OPERATOR --------------------------

(C) Reaction by Rio de Janeiro-based representatives of American oil companies to the possibility of Petrobras as the sole operator is mixed. Exxon Mobile's External Relations Director Carla Lacerda, told Rio FCS officer on August 10 the proposed model constituted a reversion to Brazil's former monopoly system. As the sole operator, she explained, Petrobras would have more control over equipment purchases, personnel, and technology selection, which, in turn, could adversely affect U.S. equipment and service supply to Brazil. Chevron's Director for Business Development and Government Relations Patricia Pradal told Rio Econoff on August 21 that she had doubts over the legality of such a provision. "The Brazilian government will have to fight this out in the courts or change the shareholder composition of Petrobras to give the government a greater share," she explained. In spite of that possibility, Pradal did not believe non-operating partner status would necessarily be bad for Chevron. She stated, "We are trying to maintain a lower profile nowadays," adding, "We area already partnering with RIO DE JAN 00000288 002 OF 003

A reação dos representantes de companhias petrolíferas do Rio de Janeiro à possibilidade de a Petrobras ser o único operador é mista. A Diretora de Relações Exteriores da Exxon Mobile, Carla Lacerda, disse ao diretor do Rio FCS em 10 de agosto que o modelo proposto constitui uma reversão ao antigo sistema de monopólio do Brasil. Como única operadora, ela explicou, a Petrobras teria mais controle sobre compras de equipamentos, pessoal e seleção de tecnologia, o que, por sua vez, poderia afetar adversamente o fornecimento de equipamentos e serviços dos EUA ao Brasil. A Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações Públicas da Chevron, Patricia Pradal, disse ao Rio Econoff em 21 de agosto que tinha dúvidas sobre a legalidade de tal disposição. "O governo brasileiro terá que lutar contra isso nos tribunais ou alterar a composição acionária da Petrobras para dar ao governo uma maior participação", explicou. Apesar dessa possibilidade, Pradal não acreditava que o status de sócio não operacional seria necessariamente ruim para a Chevron. Ela afirmou: "Estamos tentando manter um perfil mais baixo hoje em dia", acrescentando: "Nós já estamos em parceria com a Petrobras em cinco projetos aqui".

RIO DE JAN 00000288 002 OF 003


Partilha

Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.

O telegrama de  27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.

É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.

Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre  a compra  de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.

A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.

Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.

Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia,  chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.

Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.

Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.

“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.



Although Rio de Janeiro-based representatives of Chevron and Exxon Mobile are bracing for a far more challenging operating environment, both companies will maintain an active presence in Brazil, regardless of the changes the new reform package brings. According to Exxon Mobile's Lacerda, the Brazilian market remains attractive, especially considering declining access to reserves, world wide. Chevron's Padral conceded her company will be "struggling" in the coming years, but said existing investments and her company's long-term goals here will keep Chevron engaged. "The rules can always improve later on," she said. Both Lacerda and Padral stated their companies were accustomed to PSCs world-wide and would enter into them here, given competitive and transparent terms.

Embora os representantes da Chevron e da Exxon Mobile sedeados no Rio de Janeiro estejam se preparando para um ambiente operacional muito mais desafiador, ambas as empresas manterão uma presença ativa no Brasil, independentemente das mudanças que o novo pacote de reformas traz. De acordo com a Lacerda da Exxon Mobile, o mercado brasileiro permanece atraente, especialmente considerando o declínio do acesso às reservas, em todo o mundo. A Padral da Chevron admitiu que sua empresa estará "lutando" nos próximos anos, mas disse que os investimentos existentes e os objetivos de longo prazo da empresa aqui manterão a Chevron envolvida. "As regras podem sempre melhorar mais tarde", disse ela. Tanto Lacerda quanto Padral afirmaram que suas empresas estavam acostumadas a PSCs em todo o mundo e que iriam entrar nelas aqui, em termos competitivos e transparentes.

https://wikileaks.org/plusd/cables/09RIODEJANEIRO288_a.html



Combatendo a lei

Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.

O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.

Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.

Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.



PSDB'S SERRA REPORTEDLY OPPOSES FRAMEWORK, BUT NO SENSE OF URGENCY 3. (C) According to IBP's Pradal, likely PSDB 2010 Presidential Candidate Jose Serra opposed the framework, but seemed to lack a sense of urgency on the issue. She quoted him as telling industry representatives, "Let those guys [Worker's Party] do what they want. There will be no bid rounds, and then we will show everyone that the old model worked...And we will change it back." As for what would happen to foreign oil companies in the meantime, Serra reportedly remarked, "You will come and go." Congressional sources have also told Embassy officers that Serra has signaled PSDB and other opposition sources that they should amend - but not oppose the final Pre-Salt legislation, and urged opposition legislators to avoid vocal opposition to the law.

(C) De acordo com Pradal, do IBP, o provável candidato presidencial do PSDB, José Serra, opôs-se à estrutura, mas parecia não ter um senso de urgência sobre a questão. Ela citou ele como dizendo aos representantes da indústria: "Deixe aqueles caras fazerem o que quiserem, não haverá rodadas de licitação e então mostraremos a todos que o modelo antigo funcionou ... E vamos mudar isso de volta". Quanto ao que aconteceria com companhias petrolíferas estrangeiras entretanto, Serra teria observado: "Você vai e vem". Fontes do Congresso também disseram aos oficiais da embaixada que Serra sinalizou ao PSDB e outras fontes da oposição que deveriam emendar - mas não se opor à legislação final do Pré-Sal, e pediu aos legisladores da oposição para evitar a oposição vocal à lei.

https://wikileaks.org/plusd/cables/09RIODEJANEIRO369_a.html

As explicações das cartas diplomáticas acima fazem parte de artigo de Natália Viana disponível em: https://cartacapitalwikileaks.wordpress.com/2010/12/13/nos-bastidores-o-lobby-pelo-pre-sal/

Diante dos fatos fica previsível que o atual Ministro das Relações Exteriores José Serra não executará nenhuma reação de defesa dos interesses brasileiros neste caso porque desde 2009 ele mesmo e o PSDB eram os principais apoiadores das Petroleiras americanas no lobbie contra a a lei de regime de partilha votado à época que dava exclusividade da Petrobras na exploração do Pré-sal garantindo maiores recursos pra educação brasileira.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Combate seletivo à corrupção pode ser a nova jogada para favorecer negócios em parceria com NSA e CIA

Vou repetir:

Certamente a maioria dos políticos são corruptos assim como a maioria dos que chegaram ao topo dos poderes não eleitos(STF, PGR, STJ, PF, presidentes de concessões de mídia etc...). Alguns mais outros menos. Mas todos devem ser corruptos porque esta é a regra básica da democracia representativa: a Corruptocracia.

Nossa democracia nasceu assim: após a revolução francesa algum pensador(creio que Tocqueville)(1) teve a genial idéia de manter os mais ricos cada vez mais ricos e com suas cabeças preservadas da ira do povo dilapidado simplesmente fazendo este mesmo povo ser o culpado por votar elegendo seus futuros algozes sem se tocarem que quem tinha mais dinheiro pagou mais sua publicidade e se fez conhecer mais que os outros candidatos e, portanto, teria garantido sua eleição. O financiamento de campanhas eleitorais garantiria que o poder continuasse na mão dos mais ricos e funcionasse prioritariamente a favor dos mais ricos. PRONTO: ASSIM NASCEU NOSSA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA ou pelo seu verdadeiro nome: CORRUPTOCRACIA(2): Quem oferecer mais toma-lá-dá-cá à quem lhe pagar mais garantirá sua eleição e a devida contrapartida em vantagens pra drenar recursos da coletividade e privilegiar seus investidores. E isto tudo com a legitimidade da soberania popular, afinal todos foram eleitos pelo povo! GENIAL!!!

Então a questão é se está havendo repressão uniforme à corrupção ou não. É se não está a quem está beneficiando esta parcialidade?

E questionar isto não implica defender A ou B.

Eu estaria igualmente preocupado se a cabeça escolhida pra mesa dos poderosos fosse apenas as do PSDB porque isto indicaria da mesma forma que a cúpula das instituições estavam à serviço de uma minoria autocrata e não à serviço do povo brasileiro.

Considerando que todos os políticos são mais ou menos corruptos(CORRUPTICRACIA: regra da democracia representativa) estaria a Lava-jato recebendo provas ilegais e parciais fornecidas pelo Departamento de Estado Americano via interceptação estratégica da NSA certamente só apresentando ao Moro evidências que interessam aos americanos? Evidências de corrupção, legais ou não, que devem existir de todos os políticos porque esta é a regra: "quem mais faz Toma-la-da-ca mais de elege" mas que os americanos somente passariam ao Moro as provas que afastariam o grupo que destinaria a maior parte do pré-sal para a educação libertadora dos brasileiros e não para as suas grandes companhia petrolíferas como a turma do Serra conseguiu agora destinar aos americanos, junto com o PMDB, depois de conseguir afastar a Dilma?

Eu quero todos os corruptos afastados e na cadeia e não apenas os que interessam ao Status Quo destruir enquanto blinda outros que lhe são favoráveis, lhe perdoam as sonegações bilionárias, lhe emprestam a juros baixos via BNDES, tangem o gado povo pra sair da previdência pública pra engordar as providências privadas de seus bancos, impõem ao povo o cruel teto pra despesas com os serviços públicos essenciais a fim de manter livre e crescendo a fatia do orçamento da União disponivel pra pagar os serviços da dívida (Toma-la-da-ca: você político me paga juros mais altos nestes títulos que te compro hoje que eu mantenho teus financiamentos políticos-mediático favoráveis à você).

ISTO É O QUE ME PREOCUPA!!!


Como servidor público, como sou, devemos ser imparciais e dever obediência apenas ao povo e Constituição e das leis emanadas do povo.

Aos ativistas do controle social, como eu sou também, quero alertar:  se hoje aceitamos a parcialidade da persecução criminal porque ela atende ao nosso ódio fomentado pela opinião pública dominante(mídia do Status Quo) não devemos depois reclamar quando está mesma serpente nos perseguir e morder porque faremos, algum dia, também controle social sobre o judiciário (como hoje fazemos aos poderes eleitos pelo povo).

Não reclamamos quando nosso ativismo incomodar este poder não eleito pelo povo(Judiciário) e ele se voltar contra as instituições que fazem controle social no Brasil.


NÃO ME INTERESSA SE O ENREDO DESTA NOVELA REALITE SHOW É DIVERTIDO OU NÃO.

INTERESSA É QUEM TÁ GANHANDO E QUEM TÁ PERDENDO NISTO TUDO.

Até agora só o povo tá perdendo.

Então este tipo de combate à corrupção serve pra que se ela piora as coisas pra maioria do povo brasileiro???

O fato é que a nação está perdendo muito com o desenrolar destas turbulências políticas. A bagunça jurídico-midiática crescente é provocada por um conjunto de ações dos altos escalões dos poderes que não estão sendo imparciais.


E deve ter pressão do Status Quo(daqui e/ou da matriz EUA) garantindo isto.





Imagine que pra chegar à PGR ou à ministro do STF ganha quem fizer mais Toma-la-da-ca ilegal debaixo dos panos. Só que a NSA tem tudo porque os otarios aqui usam os softwares americanos cheios de backdoors prós EUA indexar tudo. Aí é fácil chabtagear: "ou tu ferra esse grupo aqui e alivia aquele lá que me favorece ou eu vazo todas tuas safadezas e tu perdes o cargo".

Bem vindos à RealPolik.

PS: sabendo que a NSA também tá indexando isto que estou dizendo aproveito pra dizer pra eles:

Ei NSA vá tomar no c*!

Não existe almoço grátis!

Se o treinamento do Moro fosse na Rússia certamente ele seria treinado e direcionado aos interesse do Putin.

Se fosse promovido pelo governo britânico seria pra favorecer aquele país.

Se fosse pela Síria idem.

As evidências de interferências pouco republicanas por parte de fortes grupos econômicos(aqui e lá) são vastas de quais interesses maiores estão por trás da bagunça política fomentada no Brasil à pretexto de "combate à corrupção".

Combate democrático é quando é imparcial.

A repressão aos crimes tem que ser uniforme como manda a Constituição Federal cidadã de 1988.

Fora isto todo combate parcial à corrupção é CRIME CONTRA O POVO BRASILEIRO!!!

Agente de Polícia Federal Denis Moura de Lima.

(2) Lima, Denis: Corruptocracia - Governo dos mais corruptos. Disponível em: http://denismouradelima.jusbrasil.com.br/artigos/156797790/corruptocracia